terça-feira, 13 de novembro de 2012

Quem nunca errou a pensar que estava a fazer o certo?!


Hoje tive uma conversa que me fez relembrar um episódio muito importante da minha vida familiar e que foi fundamental para eu resolver mágoas que estavam a assombrar a minha paz...
Meu pai, sempre muito rígido, sem nunca me ter dado um abraço, sem nunca ter dito que me amava, ficou doente achando que ia partir para outro plano...a chorar pediu desculpa pela forma como tinha lidado com algumas situações passadas e afirmou que só o fez daquela maneira porque me amava e, na altura achava que seria o melhor para mim e, o melhor que ele sabia fazer!
Foto Retirada da Internet
Esse dia fez-me entender que não vale a pena perder tempo com julgamentos, com criticas ou mágoas...quem nunca errou a pensar que estava fazer o certo?! Agradeço a Deus (ao Universo ou a quem quer que seja responsável) por ainda o manter entre nós e fazer dele um pai, amigo...que aceita conselhos, dá conselhos e consegue ter uma conversa sem achar que é o dono da razão! GOSTO! Agradeço a Deus por me dar tempo de recuperar todos os anos que o ignorei por achar que ele não estava a ser correcto...
Aproveitem o tempo da melhor forma com aqueles que amam para depois não haver lugar a arrependimentos ou "E se..."! TENHO DITO....

5 comentários:

  1. Tb passei uma fase dessas, felizmente ultrapassada com o mesmo sucesso com que o fizeste! ;)

    beijo grande

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  2. Muito lindo esse texto...infelizmente tive uma história parecida com essa mas em que o meu pai nao reconheceu os erros

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  3. Charmoso, meu querido, há pessoas que, mesmo com mais idade, ainda são imaturas, não conseguem reconhecer o que realmente importa!! Tu, hoje, reconheces...hoje essa tua triste historia com o teu pai vai te servir de exemplo para o teu futuro, para a educação dos teus filhos...e teu pai há-de reconhecer um dia, mesmo que seja noutra encarnação...o desenvolvimento da alma assim exige! beijo

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  4. Grande ensinamento... A vida revela-se por caminhos que muitas das vezes não entendemos no devido momento, mas que posteriormente damos o devido valor...

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